sexta-feira, 30 de maio de 2014

Falsete

Falsete ( Do italiano falsetto = "tom falso") é o registro vocal por meio da qual o cantor emite, de modo controlado (não natural, por isso "falso"), sons mais agudos ou mais graves que os da sua faixa de freqüência acústica natural (tessitura).
É assim chamada por depender diretamente do conjunto de músculos intrínsecos da laringe. É especialmente usada por cantores do sexo masculino para alcançar os registros de contralto (alto), meio-soprano e, eventualmente, de soprano. No falsete, a voz é gerada numa região da garganta que não permite um controle tão preciso de tom quanto é o controle natural do cantor. Dessa forma, é necessário um treinamento especial para que o uso de falsete não prejudique a execução da peça musical. Bem empregada, com conhecimento e domínio, confere efeitos especiais admiráveis e, portanto, beleza adicional, ao canto.

Anatomia

Sob o aspecto anatômico, falsete é um modo particular de vibração das pregas (cordas) vocais que permite ao cantor emitir a nota mais aguda com menor esforço, ou, alternativamente, emitir uma nota mais aguda que se conseguiria com esforço normal. Produz-se por estiramento das cordas vocais em seguida à inclinação da cartilagem tireóidea, que gera vibração por justaposição das cordas ao invés de por batimento.
Esse modo de emissão pode resultar de um efeito intencional ou tão-somente reflexo da laringe, que é forçada a emitir sons mais agudos do que faria naturalmente (inclusive quando se acha sob estresse), protegendo-se por emitir os sons em falsete (falsetto). Os cantores passam então a treinar sua emissão musical técnica, de modo a controlar a zona de passagem, dos agudos em voz plena para os correspondentes em falsete, obtendo, assim, o chamado "falsetom" (italiano falsettone), técnica frequentemente utilizada na ópera barroca.

Uso na música em geral

A técnica nasceu na música barroca e gregoriana de onde foi se desenvolvendo. Operas já fora do contexto barroco usam falsete em certas partes de algumas peças. Uns dos principais cantores a chamar atenção para esta técnica vocal são o cantor independente Simon Curtis e o vocalista dos Bee Gees, Barry Gibb, cuja voz alcança o falsete na grande maioria das músicas do grupo.
Hoje em dia, é uma técnica muito difundida no meio dos músicos de Heavy Metal e seus sub-gêneros (Power Metal, Metal Melódico e etc...). Um dos grandes expoentes do gênero e talvez o maior representante da técnica é o vocalista King Diamond. Ele é mais conhecido por utilizar sua grande extensão vocal. Outro artista conhecido por usar essa técnica é o cantor pop Justin Timberlake, e o vocalista do Maroon 5, Adam Levine.
 Origem: Wikipédia


A origem da palavra falsete vem do italiano falsetto que era muito usada na idade média. “Por que na idade média Caio?”, porque naquela época, as mulheres eram impedidas de fazer qualquer coisa, e qualquer coisa MESMO. O papel da mulher na sociedade era lavar, passar, cozinhar e procriar. O coral de igreja já existia naquela época, mas era composto apenas por homens. Era difícil acrescentar notas agudas no coro, foi então que para suprir a necessidade inventaram o falsete. Era um “falso tom”. Os homens imitavam vozes femininas para que a harmonia e melodia se equilibrassem.
“Na emissão em falsete as pregas vocais estão alongadas, porém com pouca tensão. A mudança para o falsete corresponde a uma necessidade fisiológica de se prosseguir numa escala musical em ascendente.” – BEHLAU, Dra. Mara
Depois de muita luta, as mulheres foram sendo incluídas como parte do coral para atender com maior perfeição a necessidade harmônica.
Com o passar dos anos, as técnicas foram se aprimorando e apareceu a “VOZ DE CABEÇA”, mas não vou entrar em detalhes agora, vou deixar para o Paulo explicar melhor em um vídeo do “Desvendando a Técnica”.

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